sexta-feira, 4 de setembro de 2009

Ciência e Misticismo

por Vinícius Mauricio Uma mulher loira, de cabelos encaracolados até a cintura, com vestido até os pés e espartilho, uma touca com duas extremidades em fios únicos que vão até os ombros e lhe cobrem o parte da cabeça, corre por entre os campos de flores outonais. Ela termina em um espaço aberto, perto de um riacho, se agacha e apanha uma raiz do chão. Com ela pretende fazer um chá que lhe alivie a dor que tem na cabeça. Neste momento é surpreendida por guerreiros mandados pela Igreja. Eles a prendem à força e a amarram com cordas. Sob olhares implacáveis dos guerreiros a loira é jogada no riacho. A loura tem seus cabelos tingidos de vermelho e a água corrente leva sua vida e seu sangue de bruxa. Os guerreiros honram a fé na Igreja e mais uma mulher comum é morta por buscar na natureza a vida e a cura. Seis séculos depois, uma mulher loira, dos cabelos encaracolados, presos por uma toca branca, com óculos que protegem das reações químicas, um jaleco quase do tamanho de um vestido longo e uma luva cirúrgica que lhe cobrem o corpo todo e privam de verem sua beleza. A única beleza aparente está na sua intenção de buscar nos compostos orgânicos de uma raiz a cura para mazelas que acometem a humanidade. A porta se abre e três homens vestidos como ela entram e perguntam se está tudo bem. A loura diz que sim e assume seu papel de chefe e pede que eles extraíam de outra raiz os agentes químicos para que continuem a pesquisa. A cientista busca na natureza a vida e a cura. Depois que movimentos encabeçados por Francis Bacon e Sir Isaac Newton, como o Empirismo, no século XVII, separaram de vez a religião da ciência, os cientistas tornaram-se céticos - ciência e religião estavam postas em lados diferentes. Surge a crença de que tudo que é ciência pode ser medido, qualificado e quantificado. Entretanto, a partir do século XIX, mais fortemente, correntes os uniram novamente. A medicina, antes usada apenas por religiões antes consideradas pagãs começou a se difundir, intitulada medicina complementar e alternativa; teorias que fugiam dos pressupostos básicos da física, da química, da biologia e de outras ciências começaram a ganhar espaço e foram trazidas por culturas ascendentes para os dias atuais. Vêem-se hoje essas teorias, terapias, métodos de cura alternativos já aceitos, estudados e recomendados por essa ciência que antes era cética, que desacreditava. Entre tantos que se dedicaram à reunião da ciência e do agora denominada misticismo se pode citar Jung, que uniu a teoria freudiana ao espiritualismo; os cientistas da física e química quânticas, que puseram em xeque os primórdios físicos e químicos da matéria, mostrando que a matéria pode ter uma tendência a existir ao invés de simplesmente existir e ocupar seu lugar no espaço e os cientistas que mostraram que a homeopata e a fitoterapia, já vendidas em farmácias, podem ser alternativa e complemento para a medicina clássica. O que antes era considerado bruxaria, feitiçaria, hoje perde os esteriótipos. As religiões antes pagãs ganham novos seguidores, as formas alternativas de se levar à vida são cada vez mais aceitas e tudo isso, estudado e comprovado pela ciência em sua grande maioria, mesmo por estar andando junto com esta, é objeto de estudo nos mais diversos meios. Para se entender a ciência e o misticismo atuais é preciso antes se entender a história que as antecedeu, que é explicada desde o início da civilização hominídea, passando pela separação entre ela, até o momento de agora. Tais Coelho, terapeuta holística e sacerdotisa na Arte - religião estereotipada como Wicca, que é uma nova cultura dentro da antiga tradição - explica que esta é a religião mais antiga do mundo, veio antes mesmo do judaísmo. Ela conta que antes mesmo de o homem procurar entender para aonde vai, quis entender de aonde veio. E na pré-história, na sociedade em que fêmeas e machos humanos viviam organicamente, sem hierarquias, (sociedade matriarcal); o macho, fonte da força, caçava e protegia a vida e a fêmea gerava essa vida, por isso, também, ela era a natureza em si; que se percebeu serem as fêmeas que sempre reproduziam em períodos de suas vidas. Então, surgiu a comparação entre a fêmea humana com as estações do ano da Terra (primavera, outono, inverno e verão) e se disse que a Terra era a grande mãe (daí surgiu tantas outras teorias e mitos, como a Teoria de Gaia). Taís diz que se percebeu que as diferentes espécies de fêmeas da natureza se diferenciavam por seus atributos morfológicos e perceptivos e foi ai que começaram a surgir as Deusas com suas características ligadas às características das fêmeas encontradas nessa natureza. Hoje se sabe que as Deusas dos diferentes povos do norte ao sul do globo, mesmo tendo a mesma função de outra Deusa, de outro povo, é definida pela cultura e posição geográfica desse povo. Assim, a Deusa do amor de povos que tinham sua principal forma de sobrevivência ligada ao mar era também ligada ao mar. Em uma época na vida terrena, o globo terrestre se inclinou num ângulo de 23, 45º, ocasionando o esfriamento do pólo norte. Pedindo que a energia de sobrevivência nessa área estivesse ligada primordialmente à força masculina. Consequentemente, sobressaindo o masculino sobre o feminino, gerando a sociedade dita patriarcal, que se estendeu para o resto do globo, conta Taís. Segundo Taís, foi ai que ocorreu a primeira guerra conhecida na Terra, na qual o masculino passou a liderar e os impérios patriarcais se desenvolveram mais, como o Império Romano, os feudos da Idade Média e as sociedades atuais, só contestadas pelo movimento feminista no século XX. Uma figura conhecida como Jeová (Yod-He-Van-He “Eu sou mulher, eu sou vida”) contestou o patriarcalismo, também conhecido como Jesus. Jeová surgiu e depois se criou o Cristianismo. E na primeira jogada de marketing da história o estado romano, vendo melhor aderir à nova religião por causa do crescente número de fiéis mesmo após a morte de Jeová, aderiu ao Cristianismo, mas o transfigurando. Aquelas Deusas e Deuses também antes ligados à natureza, portanto com chifres e morfologias animais, foram denominados deuses corníferos, opositores a Jesus, pois a natureza que não tinha alma agora era demoníaca, e as religiões politeístas foram inferiorizadas. Surge o conceito de bom e mau, a sociedade vira dualista, maniqueísta. A terapeuta holística explica que a Arte, com o tempo, teve várias correntes, uma delas é a Wicca. Wicca ou Wicca Gardeniana surgiu com Gerald Gardner já no século XX, na qual se tenta adequar a antiga Arte à sociedade patriarcal, capitalista. Já a magia negra tem raiz cristã, porque nela se cultua uma divindade maior, o oposto de Jeová, e que mantém seus ritos em função de evocar, louvar e trabalhar através dessa força. Uma cultura maniqueísta, hierárquica (com demônios a serem evocados, que se subjugam a um superior e que são evocados em situações diferentes). Essas pessoas que praticavam a Arte e seus afluentes foram nomeados de bruxas e bruxos. Bruxa vem do grego, significa aquele que molda e transforma com sabedoria. As bruxas eram consideradas os cientistas da época, afinal passaram anos e anos estudando a natureza e o que ela lhes dava. Por serem ligados à natureza, usavam a fitoterapia, antes mesmo de ela ser conhecida por esse nome, e todas as ciências que hoje são de alguma maneira ligadas à natureza, diz Taís. Daí vem o laço que une a ciência, a religião (misticismo) e a natureza. Psicologia e Misticismo Essas bruxas de sempre usaram e usam oráculos para se comunicar, e hoje se tem uma base científica para tal. Tais conta que oráculo é a formação de símbolos referentes à informação holográfica (representação ou apresentação de imagem em três dimensões) que está em nossa mente, de forma atemporal, esclarecendo-nos, direcionando para a resposta que necessitamos. Aquele que interpreta o oráculo é aquele que possui a capacidade de traduzir os símbolos deles de forma coerente. O oráculo funciona como outra língua, pois é expresso por códigos de formas, cores, odores, aromas etc. Afinal, para que essa região da mente onde está a informação holográfica, chamada de self-mais-jovem, comunique-se, o self-discursivo, a expressão da informação humana através de gestos, fala etc., precisa se comunicar. O self-discursivo está ligado à sobrevivência humana e com o passar do tempo, acabou-se desenvolvendo mais, com isso atrofiando o mais jovem ou deixando-o latente, adormecido. Esse self-mais-jovem está ligado à arte, à dança, à música e as outras artes de um modo geral, a uma maior intuição. Para entender a realidade, fator determinante é a nossa consciência, usa-se dos oráculos, para encontrar padrões vibracionais idênticos (pensamentos, cores, odores etc.), os quais são relacionados para obter a soma das vibrações necessárias e produzir o efeito desejado. O oráculo, então, é um canal que o sagrado tem de nos enviar mensagens, explica Taís. Segundo Tais, cada pessoa tem arquétipos, que podem ser trabalhados através de plantas, raízes, aromas, sons e sabores para reaver a harmonia. Esses métodos buscam cuidar da causa da desarmonia. O self-mais-jovem se sente estimulado através desses arquétipos. Quando em carência vibracional, por ressonância, o fluxo de flutuação vibracional da cada meio natural altera o metabolismo eletroquímico e a pessoa entra em equilíbrio. Ciência atual e misticismo Na ciência atual muita coisa que envolve misticismo é estudado, comprovado e recomendado. Em farmácia e na medicina, por exemplo, utiliza-se a fitoterapia (estudo de plantas medicinais e suas aplicações na cura de doenças), a homeopatia (método terapêutico cujo princípio está baseado na similia similibus curantur (“os semelhantes curam-se pelos semelhantes”)), florais de Bach, aromaterapia, entre inúmeros processos. A medicina até pouco tempo atrás tinha dificuldade em entender e resistia ao uso desses. Um dos motivos era a indústria dos remédios sintéticos que cercavam para a indicação e o uso destes. O professor da disciplina de farmacologia do curso de Medicina na Universidade Lusíada José Norberto Ayres de Freitas conta que hoje na farmacologia se estuda o que pode modificar a história natural de uma doença, sua morbidade (seqüelas) e sua mortalidade (índice de morte). E cada vez se avança na descoberta de novas substâncias e receptores destas substâncias pelo corpo. Ele cita dois exemplos de receptores, o nicotínico, receptor da nicotina e o carabinóide, receptor da maconha. A professora de fitoterapia e farmacognosia da Universidade Católica de Santos, Carla Lanza Belmonte Henriques, explica que tanto os medicamentos sintéticos quanto os fitoterápicos têm um princípio ativo, porém os fitoterápicos podem ter mais princípios ativos. Esse princípio ativo age sobre determinada molécula orgânica e produz uma resposta, uma alteração psíquica e orgânica. Ou seja, estimulam sinapses (cerebrais) por neurotransmissores, como a serotonina, presente no chocolate, feito com cacau, que já comprovado deixa mais feliz e que pessoas mais felizes, por exemplo, estão menos suscetíveis às doenças. Provando cientificamente ligação entre compostos naturais com cura e prevenção de doenças. Ela explica que um dos motivos para se trocar remédios sintéticos por outros é a frustração com os remédios tradicionais. José Norberto diz que a esses fármacos foram umas das primeiras ferramentas humanas para se tratar e curar doenças. Carla conta que os fitoterápicos, culturalmente repassados para nós por nossas avós, que nos davam chás de plantas para dores, e vindos das culturas místicas e das indígenas, estes as usavam também para fins espirituais, devem ser entendidos como complementares e não alternativos, pois devem servir de complemento ao efeito dos remédios sintéticos, os halopatas, e, antes de tudo, ser indicado por um médico ou até um nutricionista, afinal, se usa um fitoterápico pensando estar curando uma pequena dor estomacal e pode-se estar mascarando uma doença maior, a patologia de base. Das plantas são extraídos os princípios ativos, que agem sobre determinada doença. Esses extratos são usados na homeopatia. Segundo José Norberto, a homeopatia teve seu início no século XIX, com Christian Friedrich Samuel Hahnemann. Carla explica que depois da extração, há a dinamização, processo feito por pessoa ou máquina que consiste em chacoalhar o extrato com outros compostos para lhe dar energia, daí mulheres menstruadas não poderem fazer esse processo, porque supostamente estão sem energia. Carla cita os exemplos do ópio, da morfina, do belodona, do boldo para a digestão, a camomila e o maracujá para o sistema nervoso, ginseng uma raiz boa para a memória, o alho para a hipertensão arterial e diz que os efeitos colaterais são menores que os sintéticos podem provocar, porque a planta está em equilíbrio, um composto químico que pode ser mal é anulado por outro na mesma planta. Há uma lista de 11 espécies que não podem ser vendidas sem prescrição médica, por exemplo, Arctostaphylos uva-ursi, Spreng (Uva-Ursi), a uva-ursina; Centella asiatica (L); Cimicifuga racemosa (L.), erva-de-São Cristóvão; Echinacea purpurea Moench, púrpura; Ginkgo biloba L;, Hypericum perforatum L, erva-de-São João. Pelo decreto nº. 5813 de 22 de junho de 2006, há aprovação na política nacional de plantas medicinais e fitoterápicos e o Sistema Único de Saúde brasileiro aprovou a política de práticas integrativas e complementares, pela portaria nº. 971 de 03 maio de 2006, pois, além de ter menor custo, há um uso irracional, que pretendem diminuí-lo. Recomenda-se também comprar na farmácia, que se têm mais garantias sobre procedências, espécie, coleta, preservação, diz Carla. Carla explica que os homeopáticos estão ligados à energia (e a crença, recomenda-se não usar, se não acredita. Sabe-se que quando há crença, o número de neurotransmissores aumenta), uma parte calculada em milésimos de um composto químico estimula a energia vital humana, e o indivíduo em desequilíbrio, fica em equilíbrio. Hoje, explica José Norberto, a Biologia Molecular já estuda a Farmacogenética, que tem a intenção de usar fármacos específicos para cada humano, de acordo com suas pessoalidades, sua seqüência genética. Os estudos são feitos através de ensaios clínicos, com determinado número de indivíduos, dos quais alguns recebem o remédio e outros um placebo. Se houver um bom efeito nos que receberam o remédio, é comprovada a eficácia do fármaco. Esse estudo ocorre para saber o que realmente tem valor para a ciência e o que é crendice. Khrios, o radiestesista Khrios estava na janela me esperando para o bate-papo marcado. Já imaginava ser ele uma figura mística, mas tentei me conter para não me enganar. Mas não me enganei, lá estava ele, cabelos compridos até os ombros, camiseta de algodão cru, um colar feito por ele mesmo, como me explicou depois, com um sotaque sulista, mas que não o era. Khrios começou explicando o porquê de usar o pronome “tu” conjugado na forma correta (uma professora havia ensinado) e a entrevista começou em uma sala cheia de elementos místicos, a começar pela mesa que tinha oito pontas e os cristais sobre a mesa. O que significa “Khrios” e de onde vem? Khrios é um nome grego e significa carneiro. Quando eu comecei como artesão de artefatos místicos, fui à uma feira em São Paulo e quando fui fazer minha inscrição perguntaram qual era meu nome artístico, eu não tinha um, Khrios veio na cabeça na hora, antes não tinha o “H”. E passei a ser conhecido como Khrios. Você é artesão? Sim, sou formado em eletrônica, sou artesão e ensino radiestesia. No começo dos anos 80 terminei o curso de eletrônica, rádio e televisão. Sou presidente da Associação Santista de Artesãos, a qual fundei em 1996. A maioria das coisas que sei aprendi sozinho, quase um autodidata. A partir de 1998 comecei a ministrar cursos e palestras de radiestesia e radiônica. Já participei do programa Fronteiras da Ciência na TV Santa Cecília falando sobre essa Ciência. O que é a radiestesia? Arte, ciência e magia: esta é a definição mais lógica da radiestesia. Uma paraciência que provavelmente teve início há milhares de anos entre os povos primitivos da Terra. Radiestesia é uma combinação do latim radium que significa radiação e do grego aesthesis que significa sensibilidade, portanto radiestesia é, segundo o seu próprio nome, uma sensibilidade às radiações. Hoje já é uma ciência respeitada e estudada nos países considerados de 1º mundo. É uma ciência que estuda as radiações dos corpos de todos os reinos: mineral, vegetal e animal. O radiestesista com os aparelhos radiestésicos pode detectar todas as energias nocivas de pessoas, animais, residências, terrenos, subsolo, descobre veios d água, minerais etc. Dá-se pela força mental, movimentos micromusculares da mão. Por ser ciência, tem provas empíricas. Benzedeiras antigas já utilizavam da radiestesia para detectar a gravidez, ela está associada também ao chapéu de burro que era usado nos estudantes que eram considerados com o QI baixo, porque o formato de cone do chapéu estádiretamente ligado à elevação do QI. A forquilha tirada do galho de uma árvore era o aparelho usado no passado e ainda hoje para procurar poços de água. Hoje a radiestesia é muito usada na Alemanha, França, Itália, Rússia e Estados Unidos. É usada nas mais diversas áreas até para fins militares. Precisa ter dom? Não. Qualquer pessoa pode fazer o curso, até analfabetos, porque é uma técnica que visa com a prática despertar no radiestesita a sensibilidade às radiações que estão adormecidas no inconsciente. O inconsciente de Freud? Sim. Mais especificamente o de Young, que associa o científica ao espiritual. Como é o curso? Ministro o curso na Casa da Luz, em Santos, dura quatro meses, uma vez por semana, geralmente no final de semana. Tem apostila, certificado e muita prática. Como funciona? Com a radiestesia o praticante através do pêndulo recebe informações por movimentos micromusculares que faz o pêndulo movimentar num sentido horário para uma resposta positiva (SIM) ou anti-horário para uma resposta negativa (NÃO) nela percebemos energias nos 360º e nãoapenas em 90º ou 180º ao nosso redor. Usamos aparelhos para medir a áurea dos corpos das pessoas, detectar desequilíbrio no corpo físico e energético, doenças, mismas, obsessores, o estado emocional humano etc. A áurea de um ser humano saudável mede 1,40 m de diâmetro aoredor do corpo, se ela está maior ou menor, há algum desequilíbrio. Há uma máquina que tira fotos da áurea e de todos os corpos da natureza, é a máquina Kirlian. Os aparelhos também são usados em mapas anatômicos, através de artefatos (testemunhos) de pessoas (fotos, nomes e data denascimento, cabelos, etc.), mapas geográficos para encontrar falhasgeológicas, lençóis freáticos, minas e qualquer coisa no subsolo. Pêndulo – geralmente, o sentido horário significa sim e o anti-horário não, quando fazemos perguntas. Aurameter – mede a áurea. Quando ele aproxima do corpo, há um desequilíbrio; quando afasta, o corpo está em equilíbrio. Bastão Atlânte – composto por um ametista (não permite que quem esteja operando receba as energias da pessoa estudada) numa ponta, um cristal, que serve para energização e desintegração de energia na outra e um bastão de cobre. Pirâmide – serve para todos os tipos de terapia. É feita no modelo da pirâmide egípcia de Quéops. Puxa a negatividade e transfere a positividade. Para descarregar energia negativa presa nela, coloca-se o ápice para baixo, desde que mantenha contato com a terra de alguma forma. Cone (pirâmide que gira no próprio eixo) – aumenta QI. Cone virtual – tem as sete cores do arco-íris mais o verde negativo inferior e superior, o preto e infravermelho. Dual Rod – quando fecha, há uma energia negativa (humana , ambiente); quando abre, há equilíbrio. Cristais – terapias que variam de pessoa para pessoa. Chacras – cada pessoa tem sete chacras espalhados pelo corpo, que estão em equilíbrio com o campo da áurea, quando não, há bloqueios, consequentemente doenças, tensões. Estuda-se mais dois chacras, fora do corpo humano, acima da cabeça. Quem frequenta mais o curso? Mulheres, maioria com mais de 25 anos. Por que fazem o curso ou procuram a radiestesia? Maneira alternativa à medicina, por exemplo. Pessoas que são da área da saúde procuram bastante, pessoas que trabalham com grande quantidade de pessoas por dia, como os assistentes sociais, que têm suas energias sugadas pelas outras pessoas. No caso da medicina, serve para fazer prognóstico (radiestesia), que trabalha com a cabalística também (energias muito fortes) e ação à distância, quebra ataque energético por gráficos (radiônica) Como você disse, a radiestesia é mais mística que científica. Como você define Deus? Deus é quem consegue estar com a energia e a luz em uma constante. Como os hindus buscam o nirvana, tornando-se plenos, a divindade é plena. Uma frase minha é “Deus é o Todo conhecido e desconhecido, finito e infinito. Nós fazemos parte desse Todo que é Deus. Nós somos as partículas que formam esse Todo que é Deus. Nós jamais existiríamos sem esse Todo, e esse Todo jamais existiria sem um de nós.”